quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tabagismo é fator de risco de 50 doenças


O tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica, epidêmica, sendo a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

A constatação de que a nicotina, presente em todos os derivados do tabaco, é uma droga psicoativa, fez com que a OMS incluísse o tabagismo dentro do grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas na Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

A dependência à nicotina obriga os fumantes a se exporem cronicamente a aproximadamente 4.720 substâncias, muitas delas tóxicas, fazendo com que o tabagismo seja um fator causal de aproximadamente 50 doenças, entre elas vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares.

Por conta de todos esses dados alarmantes, a Organização Mundial de Saúde incluiu o controle do tabagismo como uma prioridade em termos de saúde pública.
 
PROGRAMA VISA REDUZIR PREVALÊNCIA DE FUMANTES

O Programa de Controle do Tabagismo e Outros Fatores para o Câncer tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes em nosso País e a conseqüente morbimortalidade por doenças relacionadas ao cigarro. Para isso utiliza as seguintes estratégias: prevenção da iniciação ao tabagismo, proteção da população contra a exposição ambiental à fumaça de tabaco, promoção e apoio à cessação de fumar.  As ações para promover a cessação do tabagismo têm como objetivo motivar fumantes a deixarem de fumar e aumentar o acesso dos mesmos aos métodos eficazes para tratamento da dependência da nicotina.

A Portaria Nº 571 de 05 de abril de 2013 estabelece que a abordagem intensiva do tabagista seja oferecida a todo fumante que deseja parar de fumar e que venha a ser tratado em uma unidade de saúde prestadora de serviços do SUS que ofereça a abordagem e tratamento do tabagismo. Os fumantes que poderão se beneficiar da utilização de medicamentos serão os que, além de participarem obrigatoriamente da abordagem intensiva do tabagista, apresentam um grau elevado de dependência à nicotina.
 

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